Ouça essa matéria sobre seguro residencial!
O seguro residencial é uma das modalidades de proteção que oferece o melhor custo-benefício no mercado. Apesar de sua importância, já que um imóvel costuma ser o bem mais precioso de uma família , o produto está longe de figurar entre os tipos de seguro de fácil lembrança pela população.
Será que vale mesmo a pena fazer um seguro residencial? Em condições normais, o seguro não chega a 1% do valor do imóvel. Continue a leitura e tire as suas próprias conclusões!
Seguro residencial
A aquisição de um imóvel próprio não é fácil. Na maioria das vezes, a conquista da casa própria é o principal marco na vida de uma família, em termos financeiros, é claro. Tamanho investimento deve ser devidamente protegido — e é aí que entra o seguro residencial.
Fazer um seguro é uma forma eficaz de se prevenir contra incidentes, como roubos e incêndios, que podem trazer enormes prejuízos e comprometer inteiramente o patrimônio construído.
O cálculo do valor da apólice leva em conta o custo da reconstrução da casa e o valor real dos bens. Em outras palavras, o preço é baseado no sinistro, que é o valor a ser pago pela seguradora se acontecer algum acidente. Caso sejam contratadas coberturas adicionais, o acréscimo é calculado de forma proporcional.
Benefícios e principais coberturas
A maioria dos planos básicos de seguro residencial contempla coberturas contra incêndios , queda de raios e explosões. Todavia, o produto se destaca pela versatilidade. Existe um vasto leque de coberturas que podem ser contratadas de acordo com a necessidade.
É possível, por exemplo, se precaver contra roubos, danos provocados por raios em aparelhos eletrônicos, enchentes, vendavais e granizo. Outras coberturas adicionais incluem quebra de vidros e a responsabilidade civil familiar, que cobre danos provocados por membros da família a terceiros.
Algumas seguradoras fornecem assistência 24 horas, oferecendo serviços como chaveiro e reparos elétricos e hidráulicos.
O custo do seguro residencial
Um dos grandes mitos sobre o seguro residencial está relacionado ao seu custo. Ao retirar um carro da concessionária, o comprador sabe da importância de contratar um seguro veicular.
Isso ocorre porque ele entende como vantajoso estar protegido contra acidentes de trânsito ou assaltos. Acontece que, nessa modalidade de seguro, o preço médio cobrado pelas seguradoras é de 2,5% do valor do veículo.
Sendo assim, um carro que custou R$ 60 mil terá seu seguro orçado em cerca de R$ 1,5 mil. O valor pode ficar ainda mais caro, dependendo da idade do motorista, existência de garagem, distância percorrida diariamente etc.
Todavia, muitas pessoas acham que o seguro residencial segue a mesma lógica. Ou seja, uma casa avaliada em R$ 600 mil geraria um seguro muito caro, custando inicialmente R$ 15 mil. Esse cálculo não condiz com a realidade. Na verdade, o seguro residencial pode custar muito mais barato do que o veicular. A maioria das seguradoras cobra, no máximo, 0,4% do preço do imóvel.
Seguro em apartamento
Muita gente confunde o seguro do condomínio, com um seguro residencial. O seguro do condomínio é um produto que tem como objetivo proteger os interesses financeiros de todos os moradores do prédio. Por isso, ele está associado às áreas comuns.
Imaginemos a seguinte situação: um curto-circuito coloca fogo no salão de festas. Reformar esse ambiente geraria um custo gigantesco aos moradores. Por isso, como a única fonte de renda dos condomínios são as taxas pagas pelos proprietários, ter um seguro é fundamental.
Contudo, esse seguro não protege os apartamentos. Cada pessoa deve contratar um seguro para proteger a sua propriedade. Ainda que os apartamentos possam ser mais seguros do que as casas, uma vez que contam com portaria, sistema de vigilância e para-raios, o seguro residencial pode ser interessante.
Em primeiro lugar, não se pode ignorar que o risco de uma invasão continua existindo, apesar dos investimentos realizados em segurança. Ademais, existem seguros que oferecem cobertura a danos causados a terceiros pelos moradores ou empregados.
Imagine que você acaba derrubando algo da janela do seu apartamento. Esse objeto cai em cima de um carro. Esse prejuízo poderia ser amenizado recorrendo à seguradora.
Avaliação anterior à contratação do seguro residencial
Antes de contratar o seguro residencial, é importante analisar as situações de risco que podem atingir o seu patrimônio. Em certas regiões com maior propensão a enxurradas, por exemplo, vale mais a pena incluir no plano a proteção contra enchentes. Dependendo do índice de criminalidade do seu município, a cobertura contra roubos pode ser priorizada.
Em caso de imóvel financiado , fique atento. Nessas circunstâncias, o seguro habitacional é obrigatório, ou seja, a sua casa já está protegida com a cobertura básica. Além disso, em caso de falecimento do proprietário, o seguro termina de pagar as parcelas, o que também ocorre quando há invalidez por acidente.
Você pode começar a sua pesquisa conversando com as empresas com quem você já tem uma relação, como o seu banco ou outra seguradora. Como essas empresas já te conhecem, pode ser mais fácil ter acesso a produtos mais baratos.
Lembre-se de que quanto mais tempo você ficar com uma seguradora, menor será o valor pago pelo serviço. Sendo assim, é interessante começar essa pesquisa por seguradoras o quanto antes.
O seguro residencial é um investimento importante para proteger o seu patrimônio e garantir o seu futuro. Embora o preço possa parecer alto em números absolutos, o seu custo-benefício é incrível, como demonstramos neste artigo.
Logicamente, ninguém compra ou imóvel imaginando que algo de ruim possa acontecer com ele, mas a prevenção pode livrar o proprietário de grandes dores de cabeça.
Na hora de pesquisar pelo seu seguro residencial, avalie as empresas observando os comentários em suas redes sociais, sites de defesa ao consumidor, como o Reclame Aqui etc. Seja seletivo, pois essa empresa será contatada em um momento de nervosismo. É importante que ela saiba lidar com o público.
Não se esqueça de pesquisar com calma as opções existentes de seguro residencial no mercado e procurar uma empresa devidamente habilitada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
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