Você também pode ouvir esse conteúdo. Clique no player abaixo!
A cultura da educação financeira tem mudado aos poucos no Brasil. Muitos brasileiros já entenderam que é importante procurar novos investimentos e planejar as finanças para enfrentar épocas de crise. Assim, a reserva de emergência está ganhando espaço e se tornando bastante popular entre os cidadãos do nosso país.
Neste artigo, vamos explicar o que é e como fazer uma reserva de emergência. Por outro lado, mostraremos a importância de reservar valores para planejar o futuro e evitar dívidas. Além do mais, apresentaremos os principais passos de como guardar esses recursos, fazer uma análise das finanças, entender quanto pode poupar mensalmente e definir o investimento necessário.
Quer entender a importância de ter uma reserva de emergência para os momentos difíceis? Então continue a leitura deste post e confira!
Saiba o que é uma reserva de emergência
As emergências acontecem na vida de todas as pessoas. Ainda que existam excelentes planejamentos financeiros, há momentos em que as dificuldades surgem e podem pegá-lo desprevenido. Por este motivo, foram criadas algumas opções de reservas que conferem mais segurança diante das imprevisibilidades. Essas alternativas são importantes e conferem benefícios aos seus usuários.
Reserva de emergência, portanto, é uma espécie de planejamento financeiro que pode ser usado em caso de urgência pelas pessoas que decidem guardar uma parte de seus recursos. Os valores são guardados com a finalidade de serem utilizados se houver necessidade ou momentos difíceis e ajudam a resolver situações que fogem do controle e deixam as contas negativas.
As situações do cotidiano nem sempre são previsíveis, razão pela qual não é possível estar sempre completamente seguro sobre o futuro. As casas e os automóveis necessitam de manutenção, as pessoas adoecem, viagens urgentes surgem de forma inesperada e dessa forma a reserva de emergência se torna a salvação nas horas complicadas.
Entenda a importância de ter uma reserva de emergência
A reserva de emergência funciona como uma poupança , um investimento feito por quem almeja a independência financeira. Como os eventos urgentes são inesperados, o valor armazenado supre gastos repentinos e essenciais, servindo como um escudo para se proteger contra imprevistos que exigem quantias elevadas para a sua resolução.
Como você pode ver, a reserva de emergência é muito importante em situações inusitadas e difíceis que ocorrem na nossa vida. Esses momentos podem ser superados com mais rapidez se o usuário tiver uma quantia considerável guardada para atender essa finalidade. Afinal de contas, as ocasiões mais complicadas precisam ser contornadas de alguma maneira.
Caso você não tenha uma reserva, poderá enfrentar problemas na hora de pedir empréstimos bancários, que contam com juros altíssimos, ou terá que recorrer ao cartão de crédito . Outras possibilidades podem ser ainda mais inviáveis e trazer dificuldades maiores para quem já está com problemas devido a falta de recursos financeiros. Guardar um pouco de dinheiro evita tudo isso.
A reserva de emergência ainda é interessante para os investidores com riscos mais elevados. Os rendimentos podem demorar para dar um bom retorno e os valores investidos nem sempre geram lucros, ainda que o investidor tenha planejado tudo detalhadamente. Por esse motivo, separe um montante e deixe-o à disposição para casos de necessidade.
Veja os principais passos de como fazer uma reserva de emergência
Caso você decida criar a sua reserva de emergência, saiba que não dependerá mais de empréstimos, financiamentos ou outras soluções que trazem desafios ainda maiores. Mas, para isso, é necessário planejar para ter segurança nas suas decisões, optar pelo tipo de investimento ideal e saber a quantia que deve ser aplicada. Acompanhe!
1. Fazer uma análise das finanças
Inicialmente, organize as suas contas para evitar gastar mais do que ganha e conseguir economizar dinheiro. Faça um mapeamento das suas despesas e lucros para entender qual é a real situação das suas finanças. Depois de analisar todos os aspectos, comece a pensar em um plano coerente e separe uma quantia mensal para guardar ou investir .
Procure quitar imediatamente todos os débitos que ainda estão pendentes para que eles não se tornem uma bola de neve pela incidência de juros e multas. Entenda que dívidas dão origem a outros problemas e incômodos que tiram o sossego dos devedores, então tente eliminá-las. Diferencie urgências de caprichos para não gastar em coisas desnecessárias.
2. Entender quanto pode poupar mensalmente
Monte o seu orçamento familiar ou pessoal para entender quanto poderá ser poupado todos os meses. Registre as entradas de recursos e as saídas financeiras em uma planilha ou agenda de anotações. Esse hábito permitirá que você saiba exatamente quais valores estarão disponíveis para fazer investimentos e permitirá que sejam feitos os cálculos das despesas a serem pagas.
3. Definir o investimento para colocar a reserva de emergência
Escolha o investimento que você pretende fazer para colocar na sua reserva de emergência. Considere as aplicações que geram retornos melhores, que tenham liquidez e que possam ser resgatadas quando for preciso sem impor prejuízos financeiros. Para escolher o produto, conheça as suas características e averigue se elas se encaixam em sua estratégia.
Dê preferência para investimentos que não dificultem o acesso aos recursos, pois se eles estiverem bloqueados por algum tempo você não poderá sacá-los em casos de emergência. Às vezes é melhor ter menos lucros, mas não ser impedido de usar os valores assim que for preciso. Procure por opções que se encaixem em sua carteira.
4. Fazer aportes mensais
Assim que você definir o montante que será reservado todos os meses, não deixe de fazer os aportes mensais. Faça tudo o que estiver ao seu alcance para que essa quantia sobre ao final de cada período, afinal de contas, o investimento foi planejado com antecedência . Poupe sempre esse valor para conseguir alcançar os seus objetivos.
5. Não resgatar a aplicação
Tenha disciplina para manter a sua reserva de emergência guardada para situações realmente urgentes. Você não deve resgatar a aplicação apenas porque há um valor acumulado, pois ele não foi separado para aquisições não essenciais. Deixe a quantia guardada para cumprir o seu propósito.
Enfim, esses são os 5 passos de como fazer uma reserva de emergência! Crie metas realistas e comece a economizar de acordo com as suas possibilidades. Ainda que você tenha pequenas quantias disponíveis, invista-as e tente aumentá-las de forma progressiva para formar o seu fundo emergencial, que poderá ser útil quando você menos esperar.
Achou esse tema interessante? Então siga em frente, continue em nosso blog e descubra onde investir com a Selic baixa !