Nessa modalidade, é possível parcelar o imóvel em até 30 anos e, por ser um compromisso de longo prazo, é essencial que você conheça tudo o que está envolvido no processo: documentação, tipos de financiamento, sistemas de amortização etc.
Continue lendo e descubra como funciona financiamento imobiliário e decida se está mesmo na hora de investir em um imóvel. Boa leitura!
O que é financiamento imobiliário?
O financiamento imobiliário é uma linha de crédito especial, utilizada para aquisição de imóveis.
Essas propriedades podem ser novas ou usadas, além de possuírem tanto fins habitacionais como também comerciais.
O financiamento imobiliário é cedido por instituições financeiras, como o Itaú, para aqueles que se enquadram em seus requisitos principais — que você verá mais à frente.
O processo costuma ser mais delicado do que os demais empréstimos, uma vez que envolve valores mais altos e um compromisso mais longo (de até 30 anos).
O valor do financiamento costuma corresponder a 80% do valor total do imóvel, exigindo uma entrada de 20% à vista, que pode ser complementada com o saldo do FGTS do solicitante. Já com a CrediPronto e o banco Itaú o valor pode ser de 90% do total do imóvel e 10% de entrada.
Outra informação importante: o valor das parcelas não pode ultrapassar 30% da renda total do financiado, de modo a proteger o banco de possíveis inadimplências.
Entenda como funciona o financiamento de um imóvel
Precisamos entender que o primeiro passo é escolher o imóvel, a modalidade de financiamento e o banco.
Em seguida, o interessado deve se dirigir a instituição financeira e solicitar o financiamento imobiliário, apresentando os documentos necessários para simular o financiamento do imóvel .
Uma vez liberado o saldo, a instituição financeira paga o valor diretamente ao dono ou vendedor do imóvel encerrando aquela relação jurídica de compra e venda .
Ao mesmo tempo, inicia-se a relação entre o comprador e a instituição financeira sobre o valor do financiamento, que deve ser pago durante o período pré-acordado.
Após a transação o comprador se torna proprietário do imóvel já que o vínculo existente entre o devedor e o credor é em relação à dívida e não à propriedade em si.
Essa vantagem pode ser útil caso, devido a situações extremas, a pessoa não consiga pagar o financiamento, podendo vender o imóvel para quitar a dívida.
Quem pode solicitar um financiamento imobiliário?
Além de saber como funciona financiamento imobiliário , é necessário aprender quem pode solicitar esse recurso para conseguir sair do aluguel.
Os principais requisitos são:
- Ser maior de idade
- Possuir renda comprovada e suficiente para pagar as parcelas
- Não ter o nome sujo nos órgãos de proteção ao crédito
Quais são os documentos pessoais necessários?
Além disso, ao ler sobre como funciona financiamento imobiliário , você descobriu que a instituição financeira solicita alguns documentos, que servirão de base para a análise de crédito.
São eles:
- RG
- CPF
- Certidão de estado civil (casamento, união estável…)
- Comprovante da residência atual
- Comprovante de renda ( holorites , declaração de imposto de renda, extratos bancários…)
- Certidão conjunta negativa de débitos sobre tributos federais
- Extrato do FGTS (se for utilizar o saldo)
Para comprovar renda, os trabalhadores autônomos podem apresentar declaração de imposto de renda , contratos de prestação de serviço ou declaração de renda realizada por contador .
Quais são os documentos do imóvel necessários?
Fora os documentos pessoais, as instituições financeiras também costumam solicitar alguns referentes ao imóvel, de modo a comprovar a falta de irregularidades.
Confira-os abaixo:
- Matrícula do imóvel atualizada
- Certidão negativa do IPTU
- Avaliação do imóvel
- Matrícula e capa do IPTU
Quais são os tipos de financiamento imobiliário?
Outra informação importante sobre como funciona financiamento imobiliário é em relação aos tipos de crédito disponível.
No Brasil, existem dois tipos de financiamento imobiliário, o SFH e o SFI . Conheça-os abaixo:
Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
Essa modalidade de financiamento imobiliário cobre até 80% do valor total do imóvel, que não pode ser maior que 1,5 milhão de reais.
Além disso, o comprador possui até 35 anos (420 meses) para pagar a dívida, sobre a qual são incididos juros de, no máximo, 12% — em 2018, uma nova lei alterou essa taxa para 10% ao ano.
O SFH permite o uso do FGTS para amortizar o saldo devedor ou, se for possível, quitar completamente a dívida.
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)
Mas… e os imóveis acima de R$ 1,5 milhão? Não podem ser financiados?
Para solucionar essa lacuna, o governo federal criou o SFI, que além de financiar imóveis mais caros, também cobre até 90% do valor total e pode ser solicitado por pessoas jurídicas.
Todavia, o devedor terá o mesmo prazo máximo para pagar o financiamento, 35 anos, e normalmente sofrerá juros de 10% ao ano.
Vantagens e desvantagens de fazer um financiamento imobiliário
Agora que você já sabe como funciona financiamento de imóvel e as modalidades disponíveis, está na hora de saber se vale a pena solicitar um.
Para isso, veja abaixo as principais vantagens e desvantagens do financiamento imobiliário:
Vantagens
- Possibilita a compra de imóveis às pessoas que não desejam realizar a transação à vista
- Possibilita a saída do aluguel, afinal, o indivíduo estará pagando um bem próprio
- O imóvel pode servir como fonte extra de renda
Desvantagens
- Pagamento de juros
- Incerteza se haverá condições de pagar as parcelas daqui a 10, 20 ou mais anos
Sistemas de amortização do financiamento imobiliário: conheça!
Ganhou um dinheiro extra ou sobrou uma quantia a mais no fim do mês? Use esse saldo para amortizar a sua dívida!
Primeiro, vamos entender como funciona amortização de financiamento imobiliário : esse processo consiste em reduzir o montante devedor, seja antecipando parcelas ou abatendo do valor total.
Agora, conheça os principais sistemas de amortização do crédito imobiliário :
- Sistema de Tabela Price: nesse sistema, o valor das parcelas são iguais do início ao fim do financiamento. Para isso, os juros são decrescentes e a amortização é crescente. Todavia, o modelo da Tabela Price não é muito utilizado no Brasil.
- Sistema de amortização crescente: conhecido como SACRE, nesse modelo as prestações são crescentes no início até que, em determinado ponto, elas passam a decrescer.
- Sistema de amortização constante: chamado de SAC, é caracterizado por possuir parcelas maiores no início e menores ao fim do financiamento, devido à base de cálculo dos juros ser o montante devedor, que diminui a cada mês.
Como escolher a melhor opção?
De modo geral, os dois últimos sistemas (SAC e SACRE) são mais vantajosos ao comprador, uma vez que os juros são incididos sobre a dívida em aberto, que vai diminuindo com o passar do tempo.
Assim, no final do financiamento, tanto a parcela como os juros serão menores.
Mas, para decidir qual a melhor opção para você, o recomendado é realizar uma projeção financeira e avaliar se, daqui há 10 anos, terá os mesmos rendimentos que possui hoje — requisito essencial para a Tabela Price, que possui parcelas iguais do início ao fim.
Outra forma é simular financiamento de imóvel, visualizando os valores reais das prestações e dos juros, assim como as demais condições.
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