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Quando pensamos nas diferenças entre um imóvel comercial e residencial, notamos que a finalidade do uso da propriedade define muitas coisas, como tamanho, localização e custo de aquisição.
Portanto, estamos falando de produtos imobiliários diferentes, voltados para públicos distintos. No entanto, tanto um empresário quanto um pai de família têm uma dificuldade em comum: juntar o capital necessário para comprar a propriedade.
Por isso, não causaria estranheza se essas pessoas recorressem a um financiamento imobiliário, não é mesmo? Afinal de contas, ambos podem ter pressa em comprar a casa, o terreno, a loja ou o apartamento que desejam.
Será que as condições oferecidas a esses dois públicos são semelhantes? O que muda? É mesmo vantajoso financiar um imóvel?
Para encontrar a resposta para todas essas perguntas, acompanhe este artigo até o final!
Imóvel comercial e residencial: qual a vantagem de financiar?
Comecemos pelo ponto de vista de uma Pessoa Física: ela precisa morar em algum lugar. Portanto, quem não tem imóvel próprio e não vive na casa de um familiar ou amigo tem que pagar aluguel.
Como sabemos, o inquilino não investe o dinheiro gasto com a moradia, e sim paga para usar um serviço. Em alguns casos, isso é vantajoso. Se você está, por exemplo, de mudança para estudar por dois anos em uma cidade, não faz sentido comprar uma casa no município.
Contudo, se você já está estabilizando a sua vida familiar , financiar um imóvel pode ser vantajoso, já que o valor da parcela entra no lugar do aluguel. Além disso, essa é a possibilidade de investir em uma propriedade que pode ser vendida ou alugada no futuro.
Sede comercial, comprar ou alugar?
Agora, vendo essa questão do ponto de vista do empresário, é preciso ser ainda mais analítico. Se a sua empresa está dando os primeiros passos, pode ser mais seguro alugar o ponto comercial.
Isso fará com que o negócio use recursos dessa compra para outras finalidades, como manter um capital de giro, investir em maquinário ou contratação etc.
Além disso, com o imóvel alugado, o empreendedor tem mais liberdade para mover a sua empresa de endereço, caso identifique que o local não é o ideal para o negócio.
Por outro lado, caso a propriedade alugada seja estratégica para o bom funcionamento da empresa, pode ser uma boa ideia comprá-la, uma vez que sair do local pode representar um risco para o negócio.
Por fim, lembre-se de avaliar as perspectivas de valorização desse investimento. Essa dica também vale para Pessoa Física.
Quais são as características do financiamento residencial?
Existem dois sistemas de financiamento imobiliário que podem ser usados para esse tipo de compra: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Focaremos no SFH porque ele é o mais popular.
Por essa modalidade, você pode comprar um imóvel de até R$ 1,5 milhão. Para isso, é necessário que você more ou trabalhe na mesma cidade em que está localizado o imóvel. Além disso, ele precisa ser o seu primeiro imóvel a ser adquirido na cidade.
Você pode usar o seu saldo do FGTS para dar de entrada no financiamento, desde que não tenha usado essa opção nos últimos três anos para poder comprar outra propriedade.
O valor máximo que pode ser financiado é o equivalente a 80% do imóvel, incluindo os custos com impostos e taxas. O valor médio dos juros cobrados gira em torno de 10% ao ano. Cabe ressaltar que esse tipo de financiamento só contempla imóveis urbanos e residenciais.
Quais são as características do financiamento comercial?
Essa linha de crédito costuma ser mais cara do que a praticada no financiamento habitacional. Contudo, é importante esclarecer que esse tipo de financiamento pode ser mais barato do que pegar dinheiro emprestado por outras modalidades.
Tanto uma Pessoa Física quanto uma Pessoa Jurídica podem recorrer ao financiamento de imóveis comercias (SFI). Apesar disso, nesse sistema não é permitido o uso do FGTS.
Além disso, não há valor máximo para que um imóvel possa ser financiado e o empresário pode financiar até 90% da propriedade. Todavia, é importante lembrar que esse teto máximo varia de financeira para financeira.
Nos financiamentos habitacionais, existe um limite máximo para a parcela da renda mensal que pode ser comprometida, normalmente 30%. Nos financiamentos imobiliários comerciais regidos pelo SFI, essa exigência não existe.
Isso faz com que o consumidor possa pagar parcelas mais altas, levando menos tempo para quitar o empréstimo. O prazo para a quitação é de 35 anos (420 meses). Atualmente, a taxa média de juros varia de 12% a 16% ao ano.
Qual é a importância da simulação de crédito?
Tanto um consumidor comum quanto um empresário precisam entender como a compra de um Imóvel comercial e residencial impacta as finanças pessoais e empresariais.
A simulação de crédito pode ajudar, pois ela mostra o valor da mensalidade. Ademais, ao conversar com um consultor financeiro, o cliente consegue entender como essas parcelas são compostas e o que pode ser feito para reduzir esses valores.
Isso pode ajudar o interessado a definir o valor necessário para dar de entrada no negócio. No caso de uma pessoa comum, essa informação fará com que ela repense seus gastos e guarde dinheiro para poder comprar a sua casa própria.
Já um empresário pode decidir por aguardar outro momento para realizar o financiamento, considerando as métricas do seu negócio e as expectativas relacionadas a ele.
Por fim, a simulação ajuda a instituição bancária a escolher a linha de crédito mais adequada ao seu perfil, independentemente se ele é pessoal ou empresarial.
Como vimos, as diferenças entre um Imóvel comercial e residencial vão além do tamanho da propriedade. O mercado financeiro oferece opções diferentes para a obtenção de crédito desses bens, uma vez que a finalidade do uso é distinta. Vale a pena o empresário pesquisar as opções de imóveis disponíveis em sua cidade.
Neste artigo, falamos muito sobre os financiamentos imobiliários. Se você quer entender como essas parcelas são calculadas, continue aqui no blog e leia o nosso post sobre como funciona a amortização do financiamento .
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